sábado, 23 de fevereiro de 2013

O exemplo de Abraão

O maior sonho de Abraão era ter um filho. Se casou com Sara aos 40 anos de idade e por sessenta anos lutou por este ideal. Foram muitas décadas de confiança em Deus, até que nasce Isaque. Mas Deus lhe pediu seu filho em sacrifício. E por quê? Será que Ele não conhecia o coração de Abrãão? Por que foi necessário que sua fé fosse provada? Abraão não era mais importante que seu filho sacrificado?
Com certeza! Abrão era mais importante, e Deus conhecia seu coração e sua fé. Ele sabia que seu servo atenderia seu pedido e não negaria seu próprio filho. Deus lhe pediu isso para que ficasse registrado na História a verdadeira Fé que lhe agrada.

O valor do sacríficio não estava no fato do menino ser colocado no altar, mas sim na obediência!

É isso que Deus procura em cada ser humano para fazer aliança. Pessoas que não medem esforços para obedecê-lo, que buscam superar seus limites para fazer Sua vontade.

Tudo que apresentamos no altar revela quem somos, pois mostra a qualidade de Fé que temos para com nosso Senhor.

Abraão não rejeitou entregar seu próprio filho como sacrificio. Imagino que em sua mente surgiram vários questionamentos e imagino também a dor que sentiu em seu coração, porque filho é filho! Não importa a época, as circunstâncias, a dor de ver um filho morrer deve ser muito grande, imagina então o sofrimento de ter que fazer isso com suas próprias mãos?

Para Abrãão, Deus era o primeiro em seu coração. Ele amava seu filho, mas primeiro era preciso obedecer a Deus, pois seu amor para com Ele era muito maior.

Não basta só dizer que ama a Deus. Isso muita gente diz. É preciso sacrificar nossa vida, nossas vontades. Não é fácil, mas vale a pena, pois quando decidimos fazer isso Deus passa a ser nosso melhor amigo. E o que fazemos para Ele e sacrificamos para Ele revela nosso verdadeiro estado espiritual.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

1° Habilitação

Como meu pai mesmo disse, e seguindo seu conselho, quero deixar registrado meu dia de ontem: a primeira vez que eu dirijo depois que a minha carteira de habilitação chegou.
Eu praticamente atravessei a cidade inteira, o que durou meia hora, me pareceu umas 3 horas no mínimo, rs.

Fomos levar minha mãe ao seu trabalho, pois meu pai disse que depois eu poderei treinar a direção. Fomos eu, a Laura e a Gigi. Um lugar ótimo de andar de carro, onde dá pra treinar curvas, redução de marchas (por causa de lombadas), controle de embreagem no morro e também visualização de placas de sinalização é na Unicamp. Lá não tinha quase ninguém ontem, afinal era segunda-feira de carnaval. Melhor pra mim! =)

Comecei dirigindo antes mesmo de entrar na Unicamp, treinei um pouco lá dentro, foi tudo ok. Teve uma parte que meu pai ficou um pouco bravo, pois ele mandou eu virar a esquerda e eu virei pro outro lado, e era contramão. Também preciso treinar mais estacionar o carro, ter mais noção de espaço. Acredito que isso venha com o tempo, afinal essa é uma habilidade que não é ensinada na auto-escola e ter a ver mais com a sua própria auto-percepção de espaço, de tamanho do carro, distâncias entre dois carros, etc. Logo logo, estarei ótima nisso, porque vou me esforçar para fazer meu melhor. Mesmo que eu não vá muito bem nas primeiras vezes que eu tentar, não vou desistir...ninguém nasce sabendo nada. Uns podem ter mais dificuldade que outros, mas todo mundo é capaz! Mas .... espero que eu não encontre tanta dificuldade assim, rsrs

Depois eu trouxe o carro da Unicamp até a minha casa, um trajeto um tanto longo. Passei em alguns buracos. Sinceramente é difìcil estar atento a tudo no começo. Eram muitas coisas pra prestar atenção. Pessoas querendo me ultrapassar, outras muito lentas à frente, passar marchas, estar atento aos retrovisores,  segurar bem a direção e manter-se sempre em linha reta, nem tanto pra esquerda e nem tanto pra direita, sem contar que às vezes me peguei pensando em alguns pontos da cidade que eu teria que passar e que eu teria que mostrar minhas habilidades...hauahauhua Algumas vezes meu pai me desconcentrou um pouco, pq ele me falava o que eu deveria fazer, só que as vezes isso é um pouco difícil pra mim, pq eu faço algumas coisinhas diferentes dele..rsrs. Aposto que as minhas irmãs estavam lá atrás com muito medo...a Laura chegou em casa e já teve que logo tomar um analgésico pra dor de cabeça, deve ter sido muito estresse, rsrsrsrsrs

Uma coisa engraçada que aconteceu foi que o carro morreu no semáforo da John Boyd, tudo o que eu mais temia. Detesto quando o carro morre, isso mostra que vc é uma principiante, pois o que faz o carro morrer é a nossa pressa em fazer tudo. Bom, no meu caso, acho que eu tinha colocado terceira marcha pra sair sem querer. Ainda bem que meu carro era o segundo do semáforo, porque senão a gente iria ficar preso no meio do cruzamento uahuahauahauahauhau .. ainda bem que meu pai não foi ficou bravo. Nem quis olhar pros lados, muito menos pelo retrovisor pra ver os carros de trás que tiveram que esperar o sinal abrir novamente, sem contar que aquele é um dos sinaleiros mais lentos de Campinas, demorou uma eternidade. Mas ninguém buzinou, nem me xingou...todo mundo foi bem paciente comigo.

Cheguei em casa muito feliz. Mais uma etapa vencida. Agora é fazer isso mais e mais vezes e daqui a pouco isso vai se tornar normal, nem vou mais sentir essa tensão do trânsito como ontem..rsrs

Ontem ainda não coloquei o carro na garagem. Aqui no prédio as garagens são muito apertadas, tem carro dos dois lado e na frente. Meu pai entra de primeira, tem muita habilidade, mas são muitos anos fazendo isso pelo menos uma vez ao dia. Espero um dia ficar que nem ele, assim ele vai ter muito orgulho de mim.

Obrigado a todos pela paciência e pelo apoio. Obrigado pai pela oportunidade! Amo à todos!!! s2